segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Reflexão sobre o estágio - Eixo IX

Amiga, quando chegares de viagem temos muito que conversar, quero te explicar sobre meu Trabalho de Conclusão de Curso. Lembra que nos falamos no skipe e te contei que estava estagiando numa turma de 5º ano? Enquanto estagiava criamos, eu e a turma, um Blog para postarmos todas as nossas produções em sala de aula. Percebi que o Blog desperta a criatividade dos alunos, o desejo de ler e escrever fazendo inter-relações com os colegas e professores. Você nem vai acreditar que no blog pude fazer a intervenção do texto escrito através de comentários direcionados individualmente ao aluno, o que ele necessitava repensar sobre a escrita. Não é o máximo!?! Eu estava na minha casa, no meu computador escrevendo, para cada aluno, incentivos sobre seus textos que, no outro dia, eles iriam acessar no laboratório de informática.
Querida amiga, sei que está voltando do primeiro mundo e que os avanços da educação na Europa são significativos, principalmente no que se refere ao uso do computador como ferramenta pedagógica.
Aqui em Cachoeirinha estamos iniciando uma caminhada com o uso desta ferramenta como meio de auxiliar o professor a tornar a informação significativa. Na escola que leciono temos um laboratório de informática onde, semanalmente, levamos os alunos e sei que cada vez mais devemos incentivar a busca por novas informações, por inserir o aluno na multimídia o que é uma demanda da sociedade atual.
Conforme Emília Ferreiro (2002, p.57): "o mais urgente é iniciar as crianças no teclado... a escrita nos tempos modernos é feita com as duas mãos e com caracteres separados."
Amiga, como Ferreiro sugere, estou iniciando os alunos na escrita e reescrita de suas ideias, vivências e perspectivas. Sabes o quanto o uso das tecnologias está disseminado na educação podendo causar um grande impacto e mudanças significativas no processo ensino-aprendizagem. O professor que puder utilizar o computador como instrumento e propor desafios significativos aos educandos através de uso de aplicativos como: processador de textos, pesquisas, ou uso do blog que favoreça a aprendizagem construtiva a partir de suas próprias ações mentais ou interpessoais está favorecendo a elaboração do seu conhecimento para apresentar a solução da situação-problema.
O computador facilita a realização de atividades, principalmente aquelas voltadas à escrita, pois permite que elas sejam visualizadas no monitor. Simultaneamente, permite aos alunos a interatividade com seus pares, mediados pelo professor. Dessa forma, a utilização do computador como instrumento didático viabiliza o processo ensino-aprendizagem e possibilita a evolução da escrita dos alunos através das interações realizadas por eles virtualmente no blog.
Meu trabalho tem a finalidade de observar a construção de conhecimento da leitura e escrita dos alunos do quinto ano através das interações sociais e mediações realizadas na escrita no papel e virtualmente.
Segundo Sonia Freire (2006,p.76):
"Parte-se da compreensão de que escrever é uma aventura... Escrever é comprometer-se intelectualmente; é assumir antes um compromisso consigo mesmo diante do que se sabe sobre o assunto, sobre aquilo que se acredita, sobre aquilo que forma o seu conjunto de valores e concepções de mundo."
Os alunos embarcaram nesta aventura no estágio e foram além, perdendo o receio de escrever, pois a escrita requer muita dedicação, desejo de ser compreendido e de interagir com o outro.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância- Eixo 8

A busca de estratégias que sustentem a necessidade de um novo paradigma pedagógico há muito tempo advogado por Paulo Freire e sintetizado na Pedagogia da Autonomia ( Freire, 1999) esta pedagogia se realiza no encontro de com outro grande autor Jean Piaget. Ambos são fundamentais para a proposição da pedagogia da incerteza. As arquiteturas pedagógicas que constituem a combinação do aparato técnico com a visão pedagógica resgatando práticas já difundidas com o uso telemático pensando nas suas potencialidades para desenvolver aprendizagens e que tipo de aprendizagem é privilegiado com um ou outro material pedagógico.
Estou em busca de autores que sustentem meu quadro teórico no TCC e relendo o texto Arquiteturas Pedagógicas para e educação a distância percebi que a riqueza de ideias que as autoras Marie Jane Soares Carvalho, Rosane Aragon de Nevado e Crediné Silva de Menezes ( 2005) fazendo o viés da importância do uso telemático sustentado pelos pensamentos construtivistas de Piaget e a pedagogia da pergunta de Freire que educar para a incerteza implicará em:
Educar para transformar informações em conhecimento;
É o que tento provar durante todo o meu trabalho que não basta ter acesso as informações, que devemos interpretar, relacionar e comparar informações na busca de interações e intervenções significativas de conhecimento.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Revisitando Alfabetização e Letramento

Alfabetização é o ato de ler e escrever. Quando conseguimos conhecer as letras, juntar as sílabas, formar frases, criar textos estamos alfabetizados.
No ensino de português é fundamental três tipos de atividades ligadas respectivamente aos fenômenos da fala, da escrita, e da leitura. São três realidades diferentes da vida de uma língua, que estão intimamente ligadas em sua essência, mas têm uma realização própria e independente nos usos de uma língua. Se uma criança escreve leiti, penti, denti, não está cometendo um erro por distração, mas transportando para a escrita sua percepção da fala. Todos os professores alfabetizadores e das séries iniciais deveriam estudar lingüística para melhor entender os “erros” e veriam muitas escritas, como escritas da fala...
Após a alfabetização o sujeito deveria entrar no mundo do letramento, ou seja, fazer uso da leitura e da escrita em contextos diferentes. Deveria ler um jornal e entender com clareza o conteúdo da reportagem, saber fazer uso de dicionários para tirar dúvidas na escrita e significado das palavras, criar poesias, interpretar bulas, receitas, procurar endereços e números em guias telefônicos...mas o que acontece hoje é que a escola não dá conta do letramento de seus alunos porque está ensinando português de forma errada dando ênfase a ortografia, gênero, grau e número dos substantivos, verbos...
Aprendi no PEAD nas interdisciplinas de Alfabetização e Linguagem que a escola deveria ensinar os alunos a ler lendo e a escrever escrevendo
!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Filosofia da Educação Eixo 6

“Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial”. (Theodor Adorno- 1903- 1969)

Para que a exigência que Auschwitz não se repita devemos bucar metodologias em que o aluno ultrapasse o papel de mero receptor, de escuta, de repetidor fiel das informações. O aluno deve ser incentivado para ser crítico, criativo e pesquisador para buscar conhecimento. Em sintonia professores e alunos precisam construir um processo de auto-organização para acessar a informação, refletir, analisar e elaborar com autonomia o conhecimento.
Os docentes do século XXI devem contemplar dois focos em suas práticas pedagógicas: contribuir para para a construção de conhecimento compatível com o desenvolvimento tecnológico contemporâneo e formar para a cidadania, como agente histórico e transformador da sociedade.

Então, cabe à escola promover situações de aprendizagem com uma formação humanística compatível com as demandas do mundo globalizado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Linguagem e Educação- Eixo 7

Segundo Vidal Silveira (2005) o que importa, neste espa­ço, é pontuar o fato de que considerar os textos escritos como resultado de um processo de aquisição dos mecanismos da língua escrita pela cri­ança, com uma especial ênfase nas questões da grafia, e, como corolário desse entendimento, respeitar o texto da criança, não o tornando um mero objeto preferencial de correções, tornou-se uma das "verdades pedagógicas" correntes. Também uma especial atenção passou a ser dada à "escola­rização da redação", ou seja: a antiga redação passou a ser vista como uma prática de produção textual muito restrita em seus fins comunicativos efetivos; ela passou a ser vista como "descolada" das condições habituais de produção de textos escritos, em que um enunciador escreve, com um objetivo pragmático (de ação), para um interlocutor. Buscar mimetizar as situações que propiciam um caráter de interlocução à produção do texto escrito, através da socialização das produções escritas dos alunos, da pro­dução de livros, cartas a serem trocadas, etc., tem sido outra direção dos esforços pedagógicos de abordagem da produção textual.


Estou no TCC analisando o blog tentando mostrar os esforços pedagógicos que os professores vem realizando com os alunos no sentido de de socializar seus textos, onde os colegas da turma podem comentar o que leram e deixar recados positivos. Isso alimenta a produção de sentido dos textos dos alunos . O uso do computador e suas ferramentas propricia ao aluno uma interatividade que o mundo de hoje exige que professores e educandos na busca de c9nhecimento.

Segundo Piaget quanto maior a interação com o ambiente, quanto mais rica do ponto de vista das trocas verbais e outras formas de comunicação, mais possibilidades tem o indivíduo de desenvolver o raciocínio e a linguagem.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Escola, Cultura e Sociedade- Eixo 6

Para Durkheim a educação é um fato social e tem o papel de socialização dos indivíduos. A educação é um dos mecanismos coercitivos de primeira ordem, pois esta opera ainda no alvorecer da formação da consciência social humana. Nas palavras de Durkheim: “(...) toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente”.

DURKHEIM, Émile. A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora In PEREIRA, LUIZ e FORACHI, Marialice. Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. 8. ed. São Paulo: Nacional, 1977. Disponível em
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/2006/01/educao-diferenciadora.htm

Concordo com Durkheim quando diz que a escola tem papel de socialização dos indivíduos e permite aos educandos ver, sentir e agir dentro de um contexto escolar. Neste contexto a escola está abrindo possibilidades do uso das tecnologias para possíveis mudanças na compreensão, de autoria e na busca de pesquisas que valorizam o ensino - aprendizagem dos alunos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Políticas Públicas e Gestão Educacional- Eixo 5

Segundo Freitas (2007), o Programa Pró-Licenciatura, criado em 2005, e a
Universidade Aberta do Brasil (UAB), criada em 2006, institucionalizaram os
programas de formação de professores a distância como política pública de formação.
A UAB foi criada com o objetivo de expandir e interiorizar cursos e programas
de educação superior públicos, a distância, e oferecer prioritariamente cursos para
capacitação dos profissionais para a educação básica: de licenciatura para formação
inicial ou continuada de professores; cursos para capacitação de dirigentes, gestores e
trabalhadores da educação. (Decreto n. 5.800/06). Cabe a este sistema a oferta de cursos
e programas de educação superior por instituições públicas de ensino superior, em
articulação com pólos de apoio presencial, nos municípios. É um programa que
Eixo 11: Políticas Públicas e Gestão Educacional – Mesa Temática

privilegia a modalidade de educação à distância para a formação inicial de professores
em exercício.
Já o programa de formação Pró-Licenciatura foi implementado em 2005 no
âmbito da SEB, com responsabilidade partilhada com a SEED. É desenvolvido através
da parceria entre sistemas de ensino e IES, públicas ou comunitárias. Sua proposta
conceitual e metodológica (MEC/INEP/SEED, 2005) estabelece para o curso uma
organização a partir do trabalho pedagógico dos professores, na escola pública, e com a
clara determinação de manter o professor-aluno nas suas atividades docentes. São
cursos na modalidade a distância, nos quais não está prevista a responsabilidade das
faculdades e centros de educação como intrínsecas ao projeto pedagógico do curso.
A discussão sobre a formação dos professores apresenta-se, portanto, no
contexto nacional, a partir de várias proposições, concepções e cenários. Esta é uma
razão para que se coloquem inicialmente os eixos que permeiam a análise sobre esta
formação no que diz respeito à sua concepção.
Entendemos a educação como uma prática social, no seio das relações sociais
mais amplas, e sempre fruto de embates e processos em disputa, advindos das distintas
concepções de homem, mundo e sociedade. Ainda, entende-se que o seu papel central
refere-se à socialização da cultura, historicamente produzida pelo homem, no sentido do
processo de humanização de cada indivíduo.


Autor: SCHEIBE, Leda: Políticas Públicas para a formação de professores da educação básica

Esta iniciativa da UFRGS de formar professores regentes de turma mas que não tinham a formação superior excelente!Porque proporcinou um grande crescimento teórico do meu trabalho. Eu tinha a prática, mas me faltava o aprofundamento teórico necessário. Devo destacar no curso do PEAD o incentivo dado aos professores para o uso das tecnologias tão necessário no mundo de hoje e que com certeza fará sempre parte do planejamento de minhas aulas atuais e futuras.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Hipóteses da Escrita antes e depois da escola

"O sujeito que conhecemos através de Piaget, procura compreender o mundo ativamente, resolvendo interrogações que o mundo provoca aprender a partir de suas próprias ações, aprende sobre os objetivos do mundo e constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza o mundo. O sujeito cognoscente possui hipóteses da escrita antes e depois da escola!" pág. 29 - Emília Ferreiro, Ana Teberosky

Eu assumi um 3º ano há pouco tempo e meus alunos são muito ativos e criativos em suas produções textuais. Recentemente criei no laborátório de informática um blog para nossa turma onde vamos inserir imagens de nossos trabalhos, realizar relatos de nossas atividades mais significativas.

Hoje uma aluna me viu tirando fotos das flores de garrafa pet que fizemos e na mesma hora disse:
_ É para colocar no blog!?
E eu comecei a pensar em como minha prática mudou após a entrada no PEAD. O uso da câmera fotográfica, do computador já faz parte de meu planejamento semanal e isto é um diferencial em minha formação e na de meu aluno.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação

A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.

•MORAN, José Manuel. Educar o educador. Disponível em: , Acesso em: jul. 2002.


Interação e aprendizagem cooperativa
As novas tecnologias da informação e da comunicação tornam o mundo um lugar onde
tudo está ao alcance de um mero “clique aqui”. Lévy e Labrosse (1999:10), destacam que
“quanto mais viajamos, no planeta ou nos livros, na Internet ou na sociedade à nossa volta,
mais se abre nossa mente. A comunicação entre os homens está duplicando-se, refletindo-se,
multiplicando-se na interconexão entre as informações lentamente guardadas nas bibliotecas e
que estão explodindo no ciberespaço”.

Desse modo, torna-se necessário ampliar as possibilidades de imersão de alunos e
professores em ambientes que estimulem novas formas de pensamento. Segundo Mello
(1989), os ambientes de aprendizagem computacionais devem ser ambientes adequados para o
aluno construir conhecimento científico ou metacognitivo. Justifica-se assim, o papel de
destaque da interação nesse ambiente, uma vez que esta é o elemento básico e inicial,
responsável pela abertura do canal de comunicação.
Ana Margô Mantovani
Interação, colaboração e cooperação em ambiente de aprendizagem computacional.
Disponível em www.labin.lasalle.tche.br

Os dois autores citados acima escrevem sobre a importância do professor utilizar o computador como recurso pedagógico.
Me considero uma professora inquieta e que busca novas formas de ensinar. Acredito que o uso das tecnologias seja um recurso que bem usado pelos professores será um grande aliado. Quando meus alunos no estágio relataram seu primeiro texto no blog eu comentei cada produção do computador de minha casa. No dia seguite todos puderam visualizar os comentários e seus avanços.
Concordo com os autores e percebo que o uso das tecnologias vai além, pois possibilita ao professor utilizar melhor o seu tempo para as intervenções necessárias e estimular os alunos com pesquisas e interlocuções com outros educandos
.

domingo, 12 de setembro de 2010

Escola,Projeto Pedagógico e Currículo

Encontrei em Escola, Projeto Pedagógico e Currículo no eixo um o seguite parágrafo de TARDIF:

O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Cap. 3. p. 112 – 149. In TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003


"a pedagogia enquanto tecnologia interativa que se concretiza através da reflexão e da ação no processo ensino-aprendizagem, corresponde a uma atividade construtiva e interpretativa ao mesmo tempo: os professores precisam interpretar os objetivos, dar-lhes sentido em função das situações concretas de trabalho e, ao mesmo tempo, conceber e construir as situações que possibilitam a sua realização"(pág.12)

No desenvolvimento do meu TCC tentarei provar o quanto o uso das tecnologias está dissiminado na educação. E pode causar um grande impacto e mudanças significativas no processo-ensino aprendizagem. Se o professor puder utilizar o computador como instrumento e propor desafios significativos aos educandos através de uso de aplicativos como processador de textos, gerenciar banco de dados, ou uso do blog que favoreça a aprendizagem construtiva a partir de suas próprias ações mentais ou físicas está favorecendo a elaboração do seu conhecimento para apresentar a solução da situação-problema.
O professor é um eterno aprendiz e deve realizar uma leitura e uma reflexão de sua prática e lançar-se no desafio de renovar a metodologia e buscar novos recursos para aflorar as potencialidades e experiências dos seus alunos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Primeira Postagem - 2º semestre 2010

Quando estava realizando o estágio fizemos postagens no blog da turma. Os alunos relataram suas saídas de campo no blog, situações vividas no cotidiano de sala de aula. Quero aproveitar e revisitar o blog e perceber o gosto pela escrita...

Desde o estágio onde lecionei para o 5º ano percebi que o Blog desperta esta vontade de escrever sobre o que estamos vivenciando.

O assunto que penso desenvolver no TCC é a evolução da escrita do alunos do quinto ano a partir do incentivo e uso das tecnologias.Pretendo responder as seguintes questões:

Como está a escrita dos alunos do quinto ano atualmente?

Como estará a escrita dos alunos no final do segundo trimestre a partir do uso das tecnologias?


Como evoluiu a escrita a partir da intervenção nos textos criados?

Acredito que para aprofundar o assunto da evolução da escrita devo ler novamente Piaget, Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Madalena Freire, Perrenoud, Paulo Freire...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para além da sala de aula

A nona semana iniciou-se com a expectativa da visita da professora Darli e a torcida de que o motorista a levasse na escola certa.

Realizei para a turma a leitura da "Carta da Terra" material que pesquisei na internet em www.naia-rs.org.br,a carta diz assim: "Nós, as crianças, faremos pequenos esforços diários, para transformar as coisas ruins em coisas boas. Iremos tratar a todos muito bem e dividir melhor o que temos. Se ajudarmos e respeitarmos uns aos outros, viveremos com muito mais alegria e felicidade!

Além disso, pediremos aos nossos pais, parentes e vizinhos para que se empenhem em construir um mundo melhor para todos: que seja justo, sustentável, que respeite os direitos humanos, que preserve a natureza e defenda a ideia de paz..."

Depois dividi a turma em grupos de três alunos e cada grupo ganhou um princípio ético da carta, os alunos deveriam escrever o princípio e ilustrá-lo. Os grupos estavam concluindo quando a professora Darli chegou, claro que percebi uma agitação maior pelo fato de termos visita. As apresentações foram interessantes e ricas porque cada grupo teve que ir até a frente explicar o desenho que fizeram sobre o princípio. Este trabalho em grupo foi uma das propostas que achei bacana deixar para a última semana, pois seria um fechamento do estávamos estudando sobre o meio ambiente.
A intenção da carta e a minha é de fazer germinar que um outro mundo é possível e que crianças e adolescentes são a esperança de um mundo melhor!
Outra situação legal que surgiu no estágio foi a integração da turma com as funcionárias da escola e direção para construírmos juntos uma composteira para colocarmos o lixo orgânico. Nesta semana( provavelmente 17/06) colocaremos em prática. Esta nova forma de encarar o cotidiano escolar me fez lembrar de Bizzo (1992) que diz:
"A história da ciência revela a persistência de determinadas representações, durante longos períodos de tempo, e as rupturas ocorridas no processo de produção de conhecimento sobre o mundo".
Na quinta-feira iniciei a contação da história da "Família Sujo" porque estamos trabalhando em ciências os hábitos de higiene e acredito que a história aborda o assunto de uma forma muito divertida. Os alunos adoraram ouvir a história, ver as ilustrações do livro e recontá-la oralmente. Na sexta- feira fizemos um mini - livrinho em dobradura onde os alunos recriaram quatro partes importantes do livro. E por outro lado, como ressalta
Lemos (1988): "o processo de letramento será dependente de seus diferentes modos de participação...nas práticas discursivas orais em que as atividades ganham sentido".
Sábado (12/06) foi o momento de encontro entre alunos, pais e professores para conversarmos sobre o parecer descritivo onde consta o crescimento cognitivo, psicomotor e afetivo individual de cada aluno. Foi um momento muito importante para realizarmos os ajustes e combinações necessárias para o segundo trimestre que iniciou. Acho este momento de feed back do que foi trabalhado e avaliado no primeiro trimestre essencial para o desenvolvimento de cada sujeito e para a participação de cada família no crescimento de seu filho!

domingo, 6 de junho de 2010

Troca de Experiências

Esta semana foi curtíssima e segunda-feira estávamos eu e meus alunos no expectativa da visita da professora Darli. Para mim foi bastante foi frustante saber que minhas colegas foram visitadas e comigo acontecer um desencontro. Conversei na Escola sobre o fato de alguém ter recebido a professora e dito que eu não estava e todas as colegas afirmaram que não apareceu nenhuma pessoa procurando por mim. Acredito que o motorista levou a professora equivocadamente em outra escola, pois em minha escola o guarda encontra-se em férias.

O que aconteceu de positivo nesta semana é que terça-feira e quarta-feira a turma do 5º ano passeou nas salas de aula para conscientizar os alunos da escola sobre a importância da separação do lixo, explanaram para os dois turnos o que é lixo orgânico, sobre a coleta seletiva, explicaram sobre o caminhão que recolhe o lixo seco,como fizeram os panfletos ... Para a turma do 4º ano foi uma introdução ao assunto, pois em breve irão ao Aterro Sanitário e Galpão de Reciclagem, as professoras dos 3º anos comentaram que entrarão em breve no assunto lixo.

Na nossa conversa com a direção e com a cozinheira Margarete descobrimos que as funcionárias estão participando de um curso sobre reaproveitamento do lixo orgânico no colégio, promovido pela prefeitura. Conversando com a Margarete os alunos puderam fazer perguntas, colocar suas ideias e até questinaram se ela fazia a separação, se tinha composteira em sua casa... Esta conversa entre a cozinheira e o grupo de alunos me fez lembrar da frase de Guareschi: "Nesse processo dialético de acomodação, assimilação, cria-se um certo esquema mental, cognitivo, lógico". (Piaget apud Guareschi, 1994)

Em nossa conversa com a cozinheira me lembrou o que diz (Guareschi, 1994)"o saber é algo pessoal, singular, subjetivo, único, irrepetível. Saber no sentido original, significa sentir o gosto duma coisa, isso vem mostrar que saber é troca de experiências..." aconteceu a troca de ideias e ficou acertado que faremos um parceria entre as funcionárias e a turma para fazermos um composteira na escola e podermos aproveitar as cascas dos alimentos. A aluna Natalia e o aluno Pedro comprometeram-se de conversar com os pais no feriadão para fazer o buraco necessário.

Na semana seguinte faremos a auto-avaliação do envolvimento nas atividades propostas, pois esta semana foi curtíssima e não houve tempo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Principal Arquitetura Pedagógica

Duas situações que o aconteceram na turma merecem reflexão. No meu dia de educação física novamente estava chuvendo. É claro que os alunos gostam de ir par o pátio, então planejei uma brincadeira na sala de aula e o efeito foi além do que eu esperava. A brincadeira era imaginar a atravessia de um rio poluído e cheio de piranhas, afastamos todas as classes, separei os grupos em alunos, o mesmo do Proerd, sei que alguns alunos não estavam gostando de sentarem com o grupo que o soldado separou . Imaginem que temos um rio muito poluído. Peguei duas cadeiras coloquei-as juntas, vocês devem atravessar o rio todos juntos sem cair do barco. ( As cadeiras eram os barcos). O objetivo inicial do grupo era integrar todos e ajudarem-se.

Na primeira tentativa somente um grupo conseguiu chegar até a margem. Os outros grupos que não conseguiram solicitaram tentar de novo, na segunda tentativa vários grupos conseguiram e dois não, mas todos ajudaram-se muito! Fizemos avaliação da brincadeira no final da aula e até alunos muito tímidos levantaram o dedo para falar. Os alunos Iury, Suelen, Natalia disseram que a brincadeira foi muito importante porque todos do grupo deveriam se ajudar para levar o barco até a margem do rio. Falamos também da atitude do aluno Vini que ficou bravo porque a Vitória caiu do barco. Os alunos concluíram que o mais importante foi a tentativa de atravessar o rio e se preocupando em auxiliar o colega do grupo. Piaget (1932) discute a importância das relações cooperativas da seguinte maneira:
"Para descobrir-se como um indivíduo particular , é necessário uma contínua comparação, resultado da oposição, da discussão e do controle mútuo... A autonomia é um poder que só pode ser conquistado de dentro e que só se exerce dentro de um esquema de cooperação."(p.371)
A outra situação interessante que aconteceu foi que planejei, para o Laboratório de Informática uma pesquisa sobre Miguel de Cervantes,pois havia contado em sala de aula a história em quadrinhos de D. Quixote, escrita por Marcia Willians, Editora Ática. Fizemos também uma reescrita em forma de quadrinhos sobre D. Quixote e percebi que vários alunos necessitam serem trabalhados na sequência de ideias e na pontuação.

Conheceríamos um pouco da biografia de Cervantes tentando contextualizar com a época que viveu. Penso que a ideia que os alunos tinham antes que eu começasse o estágio é que visitar o laboratório de informática servia para brincarem com jogos. Estou mudando esta perspectiva fazendo que os alunos se deem conta que podemos brincar, reescrever ideias, pesquisar sobre o que estamos trabalhando em aula...Acredito estar conseguindo atingir minha principal arquitetura pedagógica que é os alunos e professores se darem conta que o LI é uma ferramenta que oportuniza ampliação dos conhecimentos trabalhados em sala de aula.
As alunas Paloma e Vitória leram a biografia e falaram: - Miguel de Cervantes foi preso, machucou um homem e fugiu, teve uma mão inutilizada em uma batalha...Ele espelhou-se em si próprio para escrever D. Quixote de La Mancha! Contei para o grupo que estava pesquisando que na Espanha em homenagem ao centenário da morte de Cervantes as pessoas em praças trocam flores por livros.
Conforme Ana Vilma Tijiboy e Luisa Hogetop: "É relevante criar novas situações e espaços de aprendizagem utilizando os recursos tecnológicos e desenvolvimento de aprendizagem virtuais, no sentido de contemplarem necessidades sócio-afetivas e cognitivas... Situações que impliquem em mudanças, em acreditar no potencial de cada sujeito valorizando a sua diversidade." (Revista de Educação- Ano V- nº 7 - Artigo: Informática na Educação )


domingo, 30 de maio de 2010

Retomar as aprendizagens

Esta semana retomamos os trabalhos individuais realizados. Revisamos os conteúdos de história, geografia,português. Não consegui ainda fazer a auto-avaliação e revisar o trabalho individual de matemática porque tem um aluno que falta realizá-lo. Fiz um levantamento do trabalho individual de matemática, por exemplo, no problema "b" 17 alunos acertaram o raciocínio que o problema era de divisão e acertaram a conta. E 12 alunos acertaram o raciocínio mas erraram o resultado da conta. Pensando neste problema matemático pretendo na próxima semana trabalhar mais com jogos que envolvam a tabuada.
Na quarta-feira os alunos fizeram um planfleto sobre a importância da reciclagem do lixo, eu conversei com os alunos de passarmos nas turmas falando sobre este assunto e entregar os planfletos. No dia do Conselho de Classe a supervisão sugeriu que os alunos do 5 º ano passassem em toda à escola. Achei a sugestão muito legal, pois os alunos se envolverão com a importância de cuidar do lixo dentro e fora da escola e este aprendizado muitos lembrarão sempre. Paulo Freire diz: "Os homens se educam entre si mediados pelo mundo" . "Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
Quinta-feira foi nosso Conselho de Classe e eu achei muito importante falar sobre um cartaz que eu fiz. O objetivo do cartaz era que os alunos soubessem no que estão sendo avaliados. Elenquei o nome de todos os alunos e no que cada seria avaliado.Num primeiro momento o código é colocado à lápis, para que todos tenham oportunidade de melhorá-lo! Criei uma legenda: OK= realizado no prazo OK= realizado fora do prazo Ñ= não realizado.
O que aconteceu de positivo é que muitos alunos que por exemplo não tinham caderno completo, procuram completá-lo para ganharem OK no cartaz! Outra questão que apareceu no Conselho foi a solicitação de ajuda que fizemos ( eu e a professora titular da turma) para o professor de judô. Iniciei colocando que três meninos da turma tinham um identificação muito especial com o professor e gostavam do Programa Mais Educação por causa deste esporte. Solicitamos ao professor de judô que incentivasse estes meninos a melhorarem nos estudos, mantendo cadernos completos... Segundo Vygotsky: "A formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor – ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa."
Este Programa é para os alunos envolverem-se mais com a escola e ficarem menos tempo na rua, os três alunos estão destacando-se
no judô e poderão destar-se também em outras áreas do conhecimento, todo o incentivo é válido!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Reflexão da 5ª Semana

Nesta semana procurei fazer alguns momentos de integração com a turma, pois em alguns momentos percebo que vários alunos não levam à sério as atividades propostas. Realizamos algumas brincadeiras e depois solicitei que os alunos fizessem avaliação oral das atividades. Brincamos de novelo, filas no espaço e a brincadeira atenção, concentração... O objetivo destas brincadeiras além da minha integração com a turma é estimular as diversas linguagens. Na avaliação oral cada aluno pode expressar que brincadeira gostou mais...A aluna Natalia e o André disseram que gostaram da brincadeira "novelo", porque puderam conhecer melhor os colegas. Solicitei que o aluno Iury relatasse como se sentiu tendo que desmanchar o novelo. Ele colocou que ficou nervoso e percebeu que alguns colegas lhe deram "dicas" de como fazer e que estes são os verdadeiros amigos! Segundo Lino de Macedo poder pensar e tratar o conhecimento como um jogo, como algo lúdico ou autotélico, faz muitas vezes mais sentido para as crianças.

No laboratório de informática os alunos receberam da professora estagiária o relatório da saída de campo que realizaram em duplas no sábado, eles realizaram a reescrita puderam reler o relatório e fizeram as correções, digitando-os no blog. A professora estagiária, a professora do LI e a professora titular da turma perceberam em vários alunos um crescimento nos relatórios a partir desta proposta realizado no blog da turma. http://brincandoeaprendendo.blogspot.com

Os alunos e professores estão gostando muito de minhas propostas para o laboratório de informática estou sempre sugerindo sites, jogos e propostas inovadoras para o blog da turma. Acho que minha principal arquitetura pedagógica foi atingida nesta semana porque a professora titular da turma quer dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo na informática com os alunos.

Quinta-feira contei para os alunos a história de D. Quixote, reescrita em forma de quadrinhos por Marcia Wilians publicada pela editora Ática. Os alunos adoraram conhecer um personagem universal e dramatizá-lo. Fizemos histórias em quadrinhos recontando a história.Eu esperava que os alunos se envolvem-se mais nas histórias em quadrinhos e na escrita das falas, percebi que muitos alunos desejavam só desenhar o capítulo que mais gostaram na história.

A escrita adquire sentido para o sujeito na dependência dos sentidos que apresentam para seus diferentes grupos sociais de inserção. ( Concepções, não- valorizadas da escrita: a escrita como um outro modo de falar)


Museu Marinho - Reescrita

Podemos invocar a ciência como consciência, segundo Edgar Morin, o problema do controle ético

e político da atividade científica é levantado frente aos poderes de manipulação e destruição... A ciência tem necessidade de pensar a complexidade do real, pensando na própria complexidade como ciência e na complexidade dos problemas que ela mesma coloca à humanidade.

Aproveitei que os alunos receberam a visita do ônibus Museu Marinho na escola e retomei o que estamos trabalhando em aula, conhecendo a diversidade do mundo marinho. E eu pude relacionar com as propostas que estamos trabalhando em sala de aula, vimos a quantidade absurda que produzimos de lixo e a necessidade de conscientizar os educandos para a reciclagem.
As tartarugas marinhas que se alimentam de mães d´água confundem sacola plástica com seu alimento predileto, o tubarão Tigre chamado vulgarmente de "boca de lixo" é muitas vezes encontrado morto com tampinhas de garrafa, sacolas plásticas e latinhas em seu estômago. Minha semana que passou teve um fechamento muito interessante que foi a visita do ônibus, é uma pena que sete alunos faltaram neste dia! Para resgatar esta atividade que foi tão proveitosa postei no blog da turma as fotos para que todos possam ver e pensar como devemos tratar os animais e a natureza.
Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é o lixo. Enquanto nos anos 90 a população aumentou 18%, a produção do lixo aumentou 25%.Estou em sala de aula tentando conscientizar meus alunos para esta situação.E se cada um de nós fizer a sua parte menos resíduos sólidos estaremos depositando no meio ambiente.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Museu Marinho




Os alunos receberam a visita do ônibus Museu Marinho na escola e puderam conhecer a diversidade do mundo marinho. E eu pude relacionar com os conteúdos que estamos trabalhando em sala de aula ( lixo e reciclagem). As tartarugas marinhas que se alimentam de mães d´água confundem sacola plástica com seu alimento predileto, o tubarão Tigre chamado vulgarmente de "boca de lixo" é muitas vezes encontrado morto com tampinhas de garrafa, sacolas plásticas e latinhas em seu estômago. Minha semana que passou teve um fechamento muito interessante que foi a visita do ônibus, é uma pena que sete alunos faltaram neste dia! Para resgatar esta atividade que foi tão proveitosa vou colocar no blog da turma as fotos para que todos possam ver e pensar como devemos tratar os animais e a natureza.


sábado, 1 de maio de 2010

Reflexão da 3ª Semana

Reflexão da 3ª Semana: ( 26/04 até 30/04)
Dia 26/04 eu dividi a turma em grupos e cada grupo recebeu uma imagem e reportagem relacionada ao meio ambiente e a proposta era ler a matéria ( trouxe matérias diferentes do jornal de Cachoeirinha), discutir sobre o assunto, descrever a imagem colocando para as pessoas a importância de cuidar de sua cidade. Percebi um grande envolvimento de vários alunos. Na apresentação dos trabalhos a aluna N. disse: - O Homem deve ter mais consciência cuidando mais do rio e não jogando lixo nele! Alguns meninos da turma quando proponho trabalhos em grupo ficam desenhando e não envolvem-se da mesma maneira como em atividades individuais. Piaget coloca que para as crianças terem uma bom desenvolvimento moral e autonomia, as regras externas tornam-se próprias das crianças quando elas as adotam e as constrói por livre escolha.
Na aula de hoje tinha programado começar um linha de tempo histórica e não consegui iniciar, porque nós ensaiamos e apresentamos a canção "Pindorama" para as outras turmas da escola.
Na quarta- feira não consegui trabalhar com a história do D. Quixote. O primeiro motivo é que o xerox estragou e não consegui ampliar as figuras. E o segundo é que era aula de recuperação trabalhei com reescrita das produções textuais realizadas com a professora titular. Vários alunos necessitam ajuda na estruturação do texto lembrando os sinais de pontuação, parágrafos, substantivos próprios, ortografia.
Também trabalhamos na recuperação com cálculos de divisão. Apenas três alunos não entendem ainda o processo de divisão, foi realizado um atendimento individualizado com estes alunos utilizando o material dourado. Vários alunos nos cálculos de divisão entendem o processo mas erram a tabuada. Trabalhamos com agrupamentos das unidades, quantas vezes o divisor cabe no dividendo utilizando o material dourado. Lino de Macedo defende o jogo com um valor psicopedagógico, porque este pode signifcar para a criança uma experiência fundamental , de entrar na intimidade do conhecimento, de construir respostas por meio de um trabalho que integre o lúdico, o simbólico e o operatório.
A partir das observações que fiz na quarta-feira,na quinta-feira os alunos tinham aula de informática solicitei que a professora do LI colocasse para os alunos jogos envolvendo a tabuada mais os sites que eu tinha sugerido antes.Na aula de educação artistica contei a história " O Mundinho" percebi que os alunos adoraram a contação, depois eles representaram plasticamente o mundinho antes e depois da chegada do Homem e saíram trabalhos excelentes!
Na sexta-feira retomei pela terceira vez o vídeo sobre ações ecológicas no município, o que vimos e interagimos na aula de informática(www.lixo.com.br/ www.duendes.com.br) para definirmos juntos o que é lixo, reciclagem e ecologia.
Hoje, 30/04, os alunos receberam a visita do ônibus Museu Marinho na escola e ficaram encantados com a diversidade dos animais marinhos. Pude dar ênfase na importância de reciclar para as tartarugas marinhas não confundirem sacola plástica com seu alimento preferido que é a mãe d'água, o tubarão Tigre que engole todo tipo de lixo, mas seu estômago não aguenta latinhas,tampinhas de garrafas, sacolas... e ele morre. Eu tinha planejado para hoje passar a caixinha de sugestões dos assuntos que os alunos gostam de ler para montar a biblioteca da sala devido ao Proerd, oficina literária e visita ao Museu Marinho não deu tempo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Reflexão da 2ª Semana de Estágio

Coloquei uma música na período de Ed. física e os alunos tinham que passar uma bola na mão do colega, quando a música parasse quem tinha a bola na mão tinha que falar seu nome e o que estava gostando de aprender no 5º ano. Muitos estão gostando dos jogos propostos com o material dourado e vários comentaram que os desafios matemáticos são muito interessantes.
O jogo cria uma situação de regras que proporciona uma zona de desenvolvimento proximal no educando. Então "comportar-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar o objeto do significado"(OLIVEIRA, 1999, PÁG. 67)
Dois alunos disseram que estão esforçando-se para melhorar a letra e alguns alunos relataram que gostam de ler e escrever. O fato de poucos alunos gostarem de ler e escrever é evidenciado em outros dois momentos na semana. No primeiro a professora estágiária entrou no blog da turma (brincando e aprendendo.blogspot.com) e comentou as postagens de cada aluno, o que me fez ficar bastante tempo nesta tarefa, por serem 29 alunos, li e comentei cada um elogiando as boas ideias e dando sugestões para melhorarem outros pensamentos. No dia da aula de informática,solicitei que lessem o comentário falei no geral os pontos positivos dos textos e o que poderiam melhorar, vários alunos leram os comentários, mas os textos ainda não ficaram bem reescritos. Rego(2000, pág.63) escreve que Vygotsky estabelece a relação entre pensamento e linguagem passa por várias mudanças ao longo da vida do indivíduo. A turma enquanto estava no LI, deveria olhar o Mosaico de fotos de trabalhos da semana e fazer um comentário coerente, poucos alunos conseguiram fazer, pois tinham que terminar a reescrita no blog.Metade da turma ainda não trouxe a autorização de divulgação de imagem, somente uma mãe disse que não autorizará.
No segundo a turma deveria trocar livros literários na biblioteca após hora do conto, me chamou atenção que poucos alunos são sócios e retiram livros de literatura frequentemente.Acredito que devo buscar estratégias que incentivem os alunos do 5º ano a lerem mais nas semanas seguintes e isso terá influência direta na escrita dos seus textos, relatórios ...Na sexta-feira(23/04) assistimos um vídeo sobre Ecologia ( ações ecológicas realizadas na cidade) e não houve tempo para discussão do vídeo, retomarei o vimos na segunda- feira,também faremos apresentação da música "Pindorama" que estudamos e cantamos nos períodos de Estudos Sociais nesta semana, os alunos desejam apresentar para as turmas da escola.

domingo, 18 de abril de 2010

Reflexão da Primeira Semana de Estágio

Na a primeira semana de estágio planejei um revisitar pela nossa cidade. No dia que fui observar e me apresentar para a turma que faria o estágio lancei as dúvidas: Quem são as pessoas da minha família? Como minha família instalou-se em Cachoeirinha? Faz quanto tempo?
Os alunos deveriam desenhar a árvore genealógica de sua família.
No primeiro dia de estágio, 12/04/10 solicitei que os alunos relatassem oralmente as facilidades e dificuldades que tiveram para realizar a tarefa.
Duas alunas me chamaram atenção no relato. A aluna A. diz: -Fui pesquisar o nome de minha avó paterna no documento de meu pai! A aluna D. falou: -Conversei com minha mãe sobre o nome completo de meu pai, porque não moro com ele e nem minha mãe lembrava !! Alguns alunos por não terem conhecidos os avós não desenharam, apenas colocaram o nome. A partir dessa conversa com a turma pude fazer uma interligação entre a história de vida dos alunos e o povoamento do município.
No período de matemática propus para a turma, formarem grupos de cinco alunos para realizarmos o jogo: "Nunca Dez" e a maioria da turma participou ativamente do momento do jogo. Na sistematização lancei questionamentos: juntando todos os materiais dourados de todos os grupos, que numeral formou? Como podemos representá-lo?
No dia 13/04/10 solicitei que os alunos trouxessem bloco para anotações das explicações dadas dos limites da cidade, pontos turísticos, históricos,indústrias existentes...Fizemos também um jogo na educação física. O "Tapa Certo" os alunos diziam seu nome, idade e uma regra de convivência existente na turma. Estou tentando propor atividades onde os direitos e deveres possam se assimilados conscientemente, de modo que cada um seja autônomo e reflita sobre suas ações.
No dia 14/04/10 só dois alunos não realizaram a saída de campo um não veio a aula e o outro não trouxe o bilhete assinado. Percebi que vários alunos fizeram muitas anotações no bloco.
No dia 15/04/10 criamos a pasta de educação ambiental, fazendo mosaico com pedacinhos de revistas coloridas. E relato no Blog da turma sobre o passeio, neste dia muitos alunos não conseguiram terminar a pasta de educação ambiental e levaram para casa para concluir. Vários alunos também não conseguiram terminar o relato da saída de campo. Na próxima aula no laboratório de informática a turma fará a reescrita. O grupo dois que foi para a informática conseguiu relatar mais sobre a saída, pois lembrou de trazer as anotações solicitadas.

No dia 16/04/10 no período de Ciências realizei com a turma uma atividade aprendida na interdisciplina de Ciências na Educação. Dei uma lista de palavras (luz,árvore,lixo,reciclagem,célula, raiva...) para os alunos desenharem individualmente. Após eles reuniram-se em grupos e respondiam os seguintes questionamentos:
*Observando os desenhos dos colegas quais palavras teve as representações mais semelhantes? Procure uma explicação para isso:
*Que palavra foi mais difícil representar? Por quê?
*Observando os desenhos dos colegas que palavras teve as representações mais diferentes? Procure uma explicação para isso?
No período de Educação Ambiental segunda- feira (19/04) retomarei as apresentações de ciências e também o foco desta atividade que é definir o que o grupo pensa sobre lixo.
Achei muito interessante a escrita do grupo e apresentação de P. que diz: -A palavra mais difícil de representar é a raiva, porque é um sentimento e sentimentos são difícies de desenhar. Observei que alguns alunos na palavra célula desenharam cédula demonstrando falta de atenção ao ler. Para as próximas semanas devo retomar as regras de convivência, pois percebi que alguns alunos estão tendo um comportamento diferenciado por saber que não sou a professora titular da turma.

domingo, 11 de abril de 2010

Melhor Acesso as Salas


Recebemos nesta semana a visita da deputada Maria do Rosário ela visitou nossa escola para verificar os acessos às salas de aula. Em dias de chuva fica díficil os alunos transitarem pelo colégio, visto que nosso saguão chove muito!! Como Maria do Rosário já foi professora na EMEF. Castro Alves veio verificar a necessidade de melhorar a cobertura do saguão e da quadra. Os professores, funcionários e direção ficaram muito contentes por esta lembrança que ajudará nossos alunos a circularem pela escola nos dias de chuva sem molhar-se.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Reflexão do Encontro Inicial

Fiquei motivada para as nove semanas que estarei estagiando. O motivo foi o presente que o grupo de estagiárias de Cachoeirinha recebeu, a professora Darli Collares que ao mesmo tempo que fala de autores como: Piaget, Alícia Fernández, Paulo Freire com uma propriedade incrível nunca deixou a docência em segundo plano. Me senti muito mais segura para entrar no 5º ano a partir do que ouvi nossa mestra falar. Deveremos pensar o que desejamos alcançar nestas nove semanas! Outra fala da professora Darli que me motivou bastante foi que devemos praticar a AÇÃO,REFLEXÃO, AÇÃO...A cada semana de estágio vamos refletir, reavaliar e fazer novas propostas para a semana seguinte.

Reflexão das Postagens

Antes de escrever sobre o primeiro encontro com a tutora e a professora gostaria de relembrar o que foi combinado na aula presencial do Seminário Integrador 8. Numa semana postamos, na outra fizemos a reescrita. Dia 28/03 postei, dia 03/04 melhorei a postagem. Por isso não entendi seu comentário Anice!!Fiz até em cores diferentes para ficar bem claro que realizei em 03/04 uma reflexão do que postei em 28/03.

domingo, 28 de março de 2010

Arquitetura Pedagógica

Estou fazendo um esboço das arquiteturas pedagógicas que desenvolverei com os alunos do 5º ano na primeira semana de estágio. Está planejado um passeio aos pontos turísticos e limites da cidade de Cachoeirinha no dia 13/04/10. Pretendo após o passeio fazer relato no blog da turma, um portfólio do município com limites, distância da capital, mapa virtual, breve histórico da cidade com pesquisa no Laboratório de Informática, etnias que povoaram a cidade... Este revisitar o município parte da ideia que devemos conhecer a realidade local para depois aprender sobre a relidade de nosso Estado.
Segundo Piaget e outros pesquisadores demonstram através de seus estudos, que a relação de inclusão de cidades em estados e estados em países só é resolvida satisfatoriamente mais menos entre 9,10 anos e meus alunos de estágio estão nesta faixa etária.
Escolhi esta arquitetura pedagógica para a primeira semana de estágio por estar inserida no contexto do que os alunos estudaram no 4º ano. A turma estudou o município, só que não conseguiram fazer City Tour pela cidade. Então, neste ano vamos retomar este conhecimento para depois aprofundar o Estado.
Segundo as autoras Ana Maria Petersen, Maria Aparecida Bergamaschi, Simone Valdete dos
Santos do artigo Semana Indígena (interdisciplina questões étnico-raciais na educação) dizem que a escola precisa investigar a origem étnica daqueles que não são mencionados, que ficam à margem. Concordo com as autoras quando escrevem que conhecer a origem da família das crianças e adolescentes é primordial para conhecermos e aprofundarmos a origem do Brasil.( Escrevi de outra cor porque é a reescrita da postagem em 03/04/10)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Aula Presencial - 2010

Dia vinte e três de março tivemos nossa primeira aula presencial do ano 2010-1º semestre. Foi uma aula esclarecedora sobre um dos momentos mais importantes de nosso curso, o estágio!
Confesso que tinha várias dúvidas. Quantas horas de estagio!? Como seriam os registros? E os estudos complementares quando aconteceriam?... A professora Rosane foi muito clara em suas explicações sanando minhas indagações.
Achei de grande relevância a explicitação das diretrizes do nosso estágio e pretendo elencá-los:
1) Apoiar o uso das tecnologias nas atividades desenvolvidas com os alunos;

2) Promover a experimentação de novas arquiteturas pedagógicas;

3) Resgatar os estudos e as atividades das interdisciplinas durante o curso;

Farei meu estágio com uma turma de 5º ano e pretendo lembrar sempre das diretrizes para realizar um ótimo planejamento.