quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Filosofia da Educação Eixo 6

“Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial”. (Theodor Adorno- 1903- 1969)

Para que a exigência que Auschwitz não se repita devemos bucar metodologias em que o aluno ultrapasse o papel de mero receptor, de escuta, de repetidor fiel das informações. O aluno deve ser incentivado para ser crítico, criativo e pesquisador para buscar conhecimento. Em sintonia professores e alunos precisam construir um processo de auto-organização para acessar a informação, refletir, analisar e elaborar com autonomia o conhecimento.
Os docentes do século XXI devem contemplar dois focos em suas práticas pedagógicas: contribuir para para a construção de conhecimento compatível com o desenvolvimento tecnológico contemporâneo e formar para a cidadania, como agente histórico e transformador da sociedade.

Então, cabe à escola promover situações de aprendizagem com uma formação humanística compatível com as demandas do mundo globalizado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Linguagem e Educação- Eixo 7

Segundo Vidal Silveira (2005) o que importa, neste espa­ço, é pontuar o fato de que considerar os textos escritos como resultado de um processo de aquisição dos mecanismos da língua escrita pela cri­ança, com uma especial ênfase nas questões da grafia, e, como corolário desse entendimento, respeitar o texto da criança, não o tornando um mero objeto preferencial de correções, tornou-se uma das "verdades pedagógicas" correntes. Também uma especial atenção passou a ser dada à "escola­rização da redação", ou seja: a antiga redação passou a ser vista como uma prática de produção textual muito restrita em seus fins comunicativos efetivos; ela passou a ser vista como "descolada" das condições habituais de produção de textos escritos, em que um enunciador escreve, com um objetivo pragmático (de ação), para um interlocutor. Buscar mimetizar as situações que propiciam um caráter de interlocução à produção do texto escrito, através da socialização das produções escritas dos alunos, da pro­dução de livros, cartas a serem trocadas, etc., tem sido outra direção dos esforços pedagógicos de abordagem da produção textual.


Estou no TCC analisando o blog tentando mostrar os esforços pedagógicos que os professores vem realizando com os alunos no sentido de de socializar seus textos, onde os colegas da turma podem comentar o que leram e deixar recados positivos. Isso alimenta a produção de sentido dos textos dos alunos . O uso do computador e suas ferramentas propricia ao aluno uma interatividade que o mundo de hoje exige que professores e educandos na busca de c9nhecimento.

Segundo Piaget quanto maior a interação com o ambiente, quanto mais rica do ponto de vista das trocas verbais e outras formas de comunicação, mais possibilidades tem o indivíduo de desenvolver o raciocínio e a linguagem.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Escola, Cultura e Sociedade- Eixo 6

Para Durkheim a educação é um fato social e tem o papel de socialização dos indivíduos. A educação é um dos mecanismos coercitivos de primeira ordem, pois esta opera ainda no alvorecer da formação da consciência social humana. Nas palavras de Durkheim: “(...) toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente”.

DURKHEIM, Émile. A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora In PEREIRA, LUIZ e FORACHI, Marialice. Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. 8. ed. São Paulo: Nacional, 1977. Disponível em
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/2006/01/educao-diferenciadora.htm

Concordo com Durkheim quando diz que a escola tem papel de socialização dos indivíduos e permite aos educandos ver, sentir e agir dentro de um contexto escolar. Neste contexto a escola está abrindo possibilidades do uso das tecnologias para possíveis mudanças na compreensão, de autoria e na busca de pesquisas que valorizam o ensino - aprendizagem dos alunos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Políticas Públicas e Gestão Educacional- Eixo 5

Segundo Freitas (2007), o Programa Pró-Licenciatura, criado em 2005, e a
Universidade Aberta do Brasil (UAB), criada em 2006, institucionalizaram os
programas de formação de professores a distância como política pública de formação.
A UAB foi criada com o objetivo de expandir e interiorizar cursos e programas
de educação superior públicos, a distância, e oferecer prioritariamente cursos para
capacitação dos profissionais para a educação básica: de licenciatura para formação
inicial ou continuada de professores; cursos para capacitação de dirigentes, gestores e
trabalhadores da educação. (Decreto n. 5.800/06). Cabe a este sistema a oferta de cursos
e programas de educação superior por instituições públicas de ensino superior, em
articulação com pólos de apoio presencial, nos municípios. É um programa que
Eixo 11: Políticas Públicas e Gestão Educacional – Mesa Temática

privilegia a modalidade de educação à distância para a formação inicial de professores
em exercício.
Já o programa de formação Pró-Licenciatura foi implementado em 2005 no
âmbito da SEB, com responsabilidade partilhada com a SEED. É desenvolvido através
da parceria entre sistemas de ensino e IES, públicas ou comunitárias. Sua proposta
conceitual e metodológica (MEC/INEP/SEED, 2005) estabelece para o curso uma
organização a partir do trabalho pedagógico dos professores, na escola pública, e com a
clara determinação de manter o professor-aluno nas suas atividades docentes. São
cursos na modalidade a distância, nos quais não está prevista a responsabilidade das
faculdades e centros de educação como intrínsecas ao projeto pedagógico do curso.
A discussão sobre a formação dos professores apresenta-se, portanto, no
contexto nacional, a partir de várias proposições, concepções e cenários. Esta é uma
razão para que se coloquem inicialmente os eixos que permeiam a análise sobre esta
formação no que diz respeito à sua concepção.
Entendemos a educação como uma prática social, no seio das relações sociais
mais amplas, e sempre fruto de embates e processos em disputa, advindos das distintas
concepções de homem, mundo e sociedade. Ainda, entende-se que o seu papel central
refere-se à socialização da cultura, historicamente produzida pelo homem, no sentido do
processo de humanização de cada indivíduo.


Autor: SCHEIBE, Leda: Políticas Públicas para a formação de professores da educação básica

Esta iniciativa da UFRGS de formar professores regentes de turma mas que não tinham a formação superior excelente!Porque proporcinou um grande crescimento teórico do meu trabalho. Eu tinha a prática, mas me faltava o aprofundamento teórico necessário. Devo destacar no curso do PEAD o incentivo dado aos professores para o uso das tecnologias tão necessário no mundo de hoje e que com certeza fará sempre parte do planejamento de minhas aulas atuais e futuras.