domingo, 27 de setembro de 2009

A universalização do ensino fundamental

A universalização do ensino fundamental, até por sua história, abre caminho para que mais cidadãos possam se apropriar de conhecimentos avançados tão necessários para a consolidação das pessoas mais solidárias e de países mais autônomos e democráticos. Num mercado de trabalho onde a exigência de ensino médio vai se impondo, a necessidade de ensino fundamental é uma verdadeira corrida contra um tempo de exclusão não mais tolerável.
A função equalizadora da EJA vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados, encarcerados. A reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou de condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia de estruturas arcaícas, possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços de estética e na abertura de canais de participação. Para tanto, são necessárias, mais vagas para estes "novos" e "novas" demantes de uma nova oportunidade de equalização.
Não se pode considerar a EJA apenas como um processo inicial de alfabetização. "A EJA busca formar e incentivar o leitor de livros e das múltiplas linguagens visuais juntamente com as dimensões do trabalho e cidadania." (CEB - págs. 9, 10)

2 comentários:

Adriana disse...

Anice:
Eu estava com dificuldades no HD de meu computador, por isto não realizei postagens.
Agora coloquei um novo e tudo voltará ao normal.

Adriana

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Adriana! Que bom que agora está tudo ok com teu computador. Quanto a tua postagem, me parece mesmo que o EJA não pretende ficar apenas na questão da alfabetização, não é mesmo? Na tua escola, a maioria dos profissionais também pensa assim? Abraço, Anice.